"Usufrua o amor e a culinária com abandono total"
Dalai Lama

domingo, 26 de junho de 2011

Cheesecake...


‘Tá calor pra chuchu – só me apetecem iogurtes açucarados, gelados com imensas natas e outros alimentos igualmente saudáveis. Por isso decidi fazer um cheesecake, mas desta vez diferente do que fiz a semana passada, que ia ao forno. Este vai ao frigorífico, já se vê. Gosto mais.
Não se assustem ao verem o tamanhão da receita… Eu sei que isto parece complicadíssimo, mas juro pelos santinhos todos que não é. O mais provável é, até, que para a próxima saibam fazer tudo de cor. Aí vai a receitinha - esta é  adaptada do livro do Marcus Wareing  “O Ingrediente Perfeito”( o seu a seu dono…)
Para a base
·        1 pacote de bolachas tipo maria ou digestivas
·        1 folha de gelatina
·        Sumo de 1 limão
·        50 gr de manteiga sem sal
Para o cheesecake
·        200 gr queijo creme gordo
·        100 gr açúcar
·        400 ml de natas (2 pacotes)
·        3 folhas de gelatina
·        Sumo e raspa de 1 limão
Começar pela base: numa tigela misturar as bolachas trituradas com a manteiga derretida. Deve ficar com uma consistência de areia. Num recipiente que possa ir ao microondas demolhar a folha de gelatina no sumo de limão durante 5 minutos, e depois levar ao microondas para a gelatina se dissolver. Depois incorporar na bolacha e deitar tudo num aro ou numa forma de mola de 20 cms. (Eu uso um aro, que coloco num prato com papel vegetal). Pressionar bem e levar ao frigorífico enquanto se prepara o recheio.
Para o recheio, começamos por demolhar a gelatina no sumo de limão – igualzinho ao descrito em cima. Deixamos repousar. Entretanto, juntar o queijo e o açúcar e bater até estarem ligados. Depois as natas e a raspa de limão. Adicionar a gelatina, ligar bem e vai ao frigorífico durante uns 15 minutos. Ao fim desse tempo, deita-se na forma e volta ao frigorífico por pelo menos uma hora e meia.
Esta será uma base para cheesecake simples. Para uma apresentação mais elaborada pode fazer-se o molho que se quiser e juntar gelatina, que se deita na forma quando o cheesecake já está solidificado. Ou então um doce, para regar as enormes fatias a que temos direito… Morango, framboesa, cereja… e porque não juntar umas frutas?
Deliciem-se, isto é mesmo bom!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Molho agridoce de gengibre


Dias agridoces... toda a gente os tem.
Custam a passar e podem deixar marcas. A menos que os contrariemos.
Por isso este molho é bastante apropriado: bitter-sweet.

Facílimo:

1 dl Vinagre de vinho tinto
100 gr Açúcar
Gengibre picado qb

Basicamente vai tudo para o tacho, sem ordem preferêncial. Deixa-se ferver, mexendo com frequência, até se obter uma redução consistente. Tem de se ir provando, claro, porque podem gostar mais doce ou mais acre. Enfim...
E atenção, muito tempo ao lume e pode ficar em caramelo - o que pode ser muito interessante para outras viagens culinárias... ;)
Desliga-se e retira-s o gengibre.
Depois de arrefecer pode juntar-se mais, para um molho mais texturado.

Aplicações?  Pratos grelhados e assados. Para um toque oriental.


domingo, 12 de junho de 2011

Sanduíches de febras com recheio de dois queijos




Estão aí os Santos, e como não suporto sardinhas, que mais não são que peixe malcheiroso recheado de espinhas, volto-me geralmente para a carne. E que carne se come nos arraiais? Febras, entrecosto e entremeada – nojoooo!
Notem bem: nojo é a entremeada, que é só gordura, a bela da febra ainda vai. Mas como é também uma coisa muito vista e não gosto de coisas normais (eu mesma sendo um bocado … er… anormal ) dei-lhe a volta da seguinte maneira:
Para 2 pessoas
·        3 bifanas de porco
·        3 fatias de queijo mimolette
·        Azeite
·        1 cebola pequena picadinha
·        1 mão cheia de cogumelos picados
·        2 fatias de queijo de cabra – atenção à quantidade, senão mata os outros sabores!
·        Sal e pimenta moída na hora

Comecei por bater as bifanas para que ficassem com cerca de 5 mm de espessura
Depois cortei pequenos círculos, em número par porque vamos fazer umas sanduíches, mas ao contrário  :D
Cortei também igual número de círculos de queijo mimolette
E preparei o recheio com um refogado a que juntei os cogumelos. No final adicionei pedacinhos de queijo de cabra, folhinhas de salva e hortelão em juliana fininha e temperei de sal e pimenta.
Acompanhamento? Puré de batata caseiro. E uma jola!

Sobremesa ultra-rápida





Há coisas que têm de se ter em casa. Sempre.
Estão sempre à  mão e podem salvar-nos numa situação apertada. Não  foi  o caso, já que não tinha convidados, mas o gosto com que os homens da casa comiam mais uma criação pecaminosa fez-me pensar que não podia acabar a refeição a seco, com uma peçazinha de fruta vulgar de Lineu. Seria a mesma coisa que um balde de água fria a seguir a um sensual banho de espuma…
Então, eis que me  lanço sobre o frigorífico e assalto a caixa das bolachas, e em jeito de sprint final faço uma sobremesa ultra-rápida com:
·        Nectarina aos pedaços
·        Banana às rodelas
·        2 iogurtes gregos
·        3 bolachas chipmix esmigalhadas.
Às camadas. Fruta em baixo, coberta pelo cremoso  iogurte e topping crocante.
Simplesmente assim.

sábado, 11 de junho de 2011

Cocktail de ananás e caril vermelho



 

Parece delicioso, não é? E é...


Mas não se deixem enganar pelo nome e pela aparência tropical... por alguma razão não pus lá uma  sombrinha de papel.



Não é uma sobremesa... mas se quiserem pregar uma partida a alguém, força aí!


Pois esta coisa, à qual não consigo dar outro nome senão o honesto - visto que é exactamente o que é - confecciona-se de forma simples. Precisamos de:


azeite
1 cebola picadinha
1 colher de chá de pasta de caril vermelho tailandês (ou mais, para os corajosos)
2 colheres de sopa de côco ralado
sumo de ananás
sal
2 nectarinas aos pedacinhos, tendo o cuidado de deixar metade de uma delas com a casca - para efeitos decorativos
1 banana tb aos pedaços
hortelã


E sai o inevitável refogado: azeite e cebola, durante 2/3 minutos, ao que se junta o caril e o côco. Fica uma pasta densa, a que se junta sumo de ananás qb. Pessoalmente prefiro uma consistência mais cremosa - por isso vai tudo ao blender, ou uso a varinha mágica.
De volta ao tacho, desliga-se o fogão e tempera-se de sal. Deixa-se arrefecer e junta-se metade das frutas.

Não queremos fruta cozida, não estamos com nenhum problema gastro-intestinal, obrigada...

A outra metade da fruta vai, em camadas, para um copo transparente, entremeadas com folhinhas de hortelã.
O caril é então deitado às colheradas, a gosto.


Ficou muito bom, e o picante estava no limite, pelo menos para mim.


... hmm...Mas assim como assim, é melhor ter mais sumo de ananás, fresquinho, a jeito...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Lassi de Gengibre e Morango



O Lassi é uma bebida dizem que de origem indiana, feito à base de iogurte e polpa de frutas.

(Ai sim?? I couldn't care less. É bom e isso é suficiente.)

Fresquinho, é mesmo o que está a apetecer!

Avisando já que este é diferente, e que se quisermos fazer gelado dele é só por no congelador e ir mexendo de vez em quando com um garfo, aí vai a receita:

meia dúzia de morangos cortados
um pedaço de gengibre equivalente a um dedo indicador ( :p ), aos cubinhos
200 dl natas (1 pacote)
200 dl leite
100 gr açúcar
sumo de meio limão
1 colher chá de folhinhas de tomilho-limão

Bem, não há segredos: tudo para a panela e ferve durante 10 minutos. Vai ao blender, e depois de arrefecido, congelador com ele, por uns minutos, ou frigorífico, por muitos mais.

Serve-se em copos baixos - ou altos - ou médios  - e com uma palhinha - ou duas - ou nenhuma.

Cobre-se com morangos e gengibre picados, e umas folhinhas de tomilho limão para dar cor.

Deliciem-se :)