Desculpem o desabafo, mas porque é que neste país à beira mar plantado continuamos a conformarmo-nos com o que há, quando podemos fazer o que não há - e que é muito melhor?
Aqui não se trata de polpa de tomate, nem de ketchup, nem daquelas porcarias engarrafadas que sabem a tudo menos a tomate (pardon my french).
Aqui trata-se de um molho de tomate como deve ser, e para o qual vamos precisar de:
Azeite
Cebola picada (1 média)
Alho picado (3/4 dentes)
1 lata grande de tomate em conserva (inteiros ou aos pedaços)
Sal e pimenta acabada de moer
Orégãos (1 pitada)
Mangericão (1 colher de sopa)
Caçarola
Colher de pau
O Mangericão deve ser rasgado com os dedos. Encontra-se facilmente em vasos, nos supermercados. Vale mesmo a pena, custam cerca de 1,50€. O mangericão é uma plantinha que se dá muito bem no parapeito da janela, é bonita e enche a cozinha com um cheirinho bom, a verde, a campo, a Itália (que saudades…).
Bem, começamos com o tradicional refogado: azeite, cebola e alho. Também se pode juntar uma folha de louro, que deve ser retirada ao fim de alguns (poucos) minutos. Não deixem queimar a cebola e muito menos o alho. Cinco minutos é o suficiente.
Juntamos então o tomate e os orégãos. Ferver por 10 minutos, retirar do fogão e temperar com o sal e a pimenta. Quando estiver morno junta-se o mangericão. Depois vai ao blender para liquidificar, ou então usa-se a varinha mágica.
E é isto! Eu uso frascos de vidro para guardar, no frigorífico, mas geralmente não dura muito tempo…
Mas não é por se estragar! É que o molho de tomate pode ser usado como base para muita, muita coisa boa. Assim de repente lembro-me de francesinhas. Havemos de lá ir…
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